terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sobe para 11 número de mortos em naufrágio na Itália

As equipes de resgate italianas localizaram mais cinco corpos no interior do navio Costa Concordia, que naufragou na sexta-feira (13), elevando para 11 o número oficial de mortos pela tragédia. Oficialmente continuam desaparecidos 29 pessoas cujas nacionalidades foram divulgadas mais cedo pelo governo.

De acordo com a imprensa italiana os cadáveres foram encontrados na parte do navio que está submersa, após as equipes terem tido acesso ao local por meio de explosivos d
etonados na manhã desta terça-feira.

O jornal "Corriere della Sera" diz que o novo saldo de mortos pelo desastre foi confirmado por membros da Guarda Costeira italiana.

Já o "La Stampa" diz que a lista de desaparecidos com a qual Giuseppe Linardi, prefeito da ilha de Giglio, trabalha, co

nta com 40 nomes, e não 29.

DESAPARECIDOS
Mais cedo o governo italiano divulgou a nacionalidade das 29 pessoas que continuam desaparecidas após o naufrágio do navio de cruzeiro. Entre os que ainda são buscados estão 25 passageiros e quatro tripulantes, sendo 14 alemães, quatro franceses, dois americanos, uma peruana, um indiano e um húngaro.


Até ontem (16) durante o dia as equipes trabalhavam com o número de 15 desaparecidos, mas à noite o comandante-geral da Capitania dos Portos italiana, Marco Brusco, atualizou a cifra para 29.

Entre a tripulação desaparecida estão a peruana Erika Soria, 26, que trabalhava como camareira. As últimas informações sobre seu paradeiro indicam que ela embarcou em um dos botes salva vidas mas desde então não foi mais vista.

Também integravam a equipe o húngaro que atuava como bailarino e o músico italiano Giuseppe Girolamo, que tocava em um dos restaurantes no momento do impacto com uma rocha, além do indiano, sobre o qual as agências de notícias não têm mais informações.

PASSAGEIROS
Os outro cinco italianos são William Arloti e sua filha de cinco anos, Maria D'Introna, Maria Grazia Trecanico e Lucia Virzi.

Os dois americanos são Gerrald Heil, 69, e sua mulher Barbara, 70.

"É o senhor quem tem de me dizer quantos. O que quer fazer? Ir para sua casa? Volte imediatamente e nos diga o que é preciso fazer, quantas pessoas restam e o que necessitam", ordenaram a partir da Capitania.

O comandante garantiu que voltaria, mas testemunhas e investigadores que cuidam do caso, afirmam que ele não voltou e o viram pegar um táxi em direção a um hotel.

Em nota, o advogado dele, Bruno Leporatti, disse que o capitão está "arrasado, perturbado e entristecido com a perda de vidas", mas considera que conseguiu salvar muitas vidas ao realizar uma difícil manobra de emergência com as âncoras depois do acidente, o que deixou o barco mais perto da costa.

EXPLOSIVOS
Equipes de resgate que tentam encontrar sobreviventes do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, na Itália, passaram nesta terça-feira a utilizar explosivos para tentar acessar partes isoladas da embarcação onde consideram que possam estar algumas das 29 pessoas que continuam desaparecidas.

Duas explosões foram realizadas logo cedo com dinamites para permitir que mergulhadores e bombeiros entrassem em partes da embarcação às quais ainda não tinham tido acesso.

Os proprietários do Costa Concordia atribuíram ao comandante do navio a culpa pelo acidente. Ele teria ordenado na noite de sexta-feira a aproximação da ilha de Giglio, na costa oeste italiana, para "saudar" a população local.

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