sábado, 21 de janeiro de 2012

Museu de Arte Moderna da Bahia corre o risco de cair no mar

O Solar do Unhão, sede do Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, corre riscos de cair no mar em dois anos. A estrutura da edificação, datada do século XVII, está ameaçada por uma bolha de ar subaquática, que pode provocar o deslocamento de parte de suas instalações para o mar.

A reforma deve custar cerca de R$ 15 milhões. O Solar do Unhão é composto por um conjunto de edificações, que integram até uma igreja. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, na década de 40, foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar o MAM Bahia.

Depois da restauração, realizada pela arquiteta Lina Bo Bardi, em 1969, foi aberto o Museu de Arte Moderna da Bahia, com oito salas de exposições, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados. O museu tem um representativo acervo de arte moderna e contemporânea, com cerca de mil obras de artistas como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Rubem Valentim, Pancetti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri. Na área externa do espaço funciona o Parque das Esculturas, um museu a céu aberto inaugurado em 1997. A beira mar estão obras feitas por Bel Borba, Carybé, Chico Liberato, Emanoel Araújo, Fernando Coelho, Juarez Paraíso, Mário Cravo Júnior, Mestre Didi, Sante Scaldaferri, Siron Franco, Tati Moreno e Vauluizo Bezerra. O espaço já abrigou um engenho de Açucar, uma fabrica de rapé e serviu de armazém de mercadorias do porto de Salvador.

Mais informações: Museu de Arte Moderna da Bahia
Solar do Unhão: av. Contorno, s/nº, tels. (71) 3117-6130 / 6131 / 6139. Ter. a dom., 13h/19h; sáb., 13h/21h. www.mam.ba.gov.br

Por Catálogo das Artes

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