sábado, 12 de fevereiro de 2011

Shows da Expogrande podem ser transferidos para mini-feira agropecuária em Cuiabá

Os shows planejados para acontecer na Expogrande de 14 a 24 de abril podem ser transferidos para uma mini-feira de agronegócio em Cuiabá, capital de Mato Grosso, caso a prefeitura de Campo Grande não sancione a alteração da Lei do Silêncio, acrescentando o evento como parte do calendário tradicional da cidade ou não assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A informação é do empresário Valter Junior, um dos sócios da empresa JPL3 Produções, responsável pelos shows da feira agropecuária.

A JPL3 se reuniu na manhã de hoje (11) com a associação dos produtores de evento de Mato Grosso do Sul para discutir sobre que medidas irão tomar caso o prefeito Nelson Trad Filho não assine o TAC ou sancionar a alteração da lei. Uma das opções dos produtores é a transferência dos shows para Cuiabá (MT) e evitar uma multa de aproximadamente R$ 500 mil por quebra de contrato com as bandas.

Valter afirmou em entrevista ao Portal MS Record que “todos os shows marcados vão ser transferidos se até terça-feira o prefeito [Nelson Trad Filho] não tiver resolvido nada”.

De acordo com Valter, a empresa colocou terça-feira, dia 15, como uma data limite para evitar prejuízos mesmo acreditando que alguns contratos poderiam ser negociados. “A multa que está no papel, é de R$ 1 milhão [incluindo todos os contratos], mas eu tenho certeza que se nós negociássemos, eles iriam entender e baixar este valor para até R$ 400 mil”, disse.

A assessoria do Parque de Exposições Laucídio Coelho, confirmou que até o momento nada foi decidido, mas a promotoria alega que os shows não se encaixam na Lei do Silêncio e estaria incomodando os moradores do bairro Jockey Clube. Até mesmo o barulho da Expogrande, sem os shows iriam ser fiscalizados para estar dentro dos decibéis previstos em Lei.

No entanto, o secretario do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Marcos Cristaldo disse que não se trata apenas da Lei do Silêncio, mas que o parque não está apto a receber o evento porque não tem uma licença ambiental. O argumento é rebatido pelos produtores de eventos e até pela assessoria do parque, pois nenhum lugar em Campo Grande que realiza eventos tem licença ambiental.

Com o impasse, o prefeito Nelson Trad Filho é o único que pode decidir se a Expogrande e os shows acontecem ou não este ano. O empresário Valter, afirma se não houver acordo, os shows e até mesmo a gravação do DVD da cantora sul-mato-grossense Amanda vão acontecer em uma espécie de mini-feira de agronegócio em Cuiabá.
Por MS Record

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