A gaúcha Teresa Beatriz Viega, 68, já virou muitas noites na região da cracolândia, no centro de São Paulo, à procura do filho, João. Hoje, faz o mesmo em busca de notícias da nora Desirée, 35, que é viciada em crack, e do neto que nem nasceu ainda.
Analfabeta, Teresa conhece os nomes de cada rua, cada pensão e hotel frequentado por usuários de tanto percorrer a região. O filho foi preso pela terceira vez em outubro do ano passado na cracolândia. Desta vez, por suspeita de tráfico. Logo depois da prisão, Teresa soube da gravidez de Desirée.
Teresa encontrou a nora num prédio invadido na avenida Prestes Maia no domingo (8) e voltou a vê-la em uma pensão na segunda (9). Morena, os cabelos de Desirée antes loiros são castanhos, resultado da troca de um aplique. "Se ela comer e se cuidar direitinho, meu neto tem chance de nascer com saúde."
Quando questionada pela Folha se iria deixar as drogas, Desirée disparou: "Tenho 35 anos. Estou desde os 12 nessa vida. É difícil largar tudo". Ao ouvir isso, Teresa rebateu: "Você vai formar uma família comigo. Vai deixar tudo, sim".
Por O Jornal MS
Analfabeta, Teresa conhece os nomes de cada rua, cada pensão e hotel frequentado por usuários de tanto percorrer a região. O filho foi preso pela terceira vez em outubro do ano passado na cracolândia. Desta vez, por suspeita de tráfico. Logo depois da prisão, Teresa soube da gravidez de Desirée.
Teresa encontrou a nora num prédio invadido na avenida Prestes Maia no domingo (8) e voltou a vê-la em uma pensão na segunda (9). Morena, os cabelos de Desirée antes loiros são castanhos, resultado da troca de um aplique. "Se ela comer e se cuidar direitinho, meu neto tem chance de nascer com saúde."
Quando questionada pela Folha se iria deixar as drogas, Desirée disparou: "Tenho 35 anos. Estou desde os 12 nessa vida. É difícil largar tudo". Ao ouvir isso, Teresa rebateu: "Você vai formar uma família comigo. Vai deixar tudo, sim".
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