A partir desta segunda-feira as portas se abrem e a sala de espera vai lotar. O CER (Centro Especializado de R
eabilitação) APAE começa o atendimento ao público nove meses após ter a est
rutura inaugurada. A rua Carlinda Tognini, na Vila Progresso, em Campo Grande, será o abrigo e fortaleza de pacientes de todas as id
ades, que terão em um só lugar médicos especializados em reabilitação, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, nutrição, educador físico e técnico ortopédico. E tudo isso de graça, do atendimento à cadeira de rodas ou perna mecânica.
Pessoas que se tornaram personagens do Campo Grande News através de acidentes de trânsito terão oportun
idade de reescrever a própria história
como protagonistas de uma etapa de superação.
Gente como Eder Tulio Pereira Bezerra, 21 anos, que teve a perna esquerda decepada depois de ter a moto que pilotava atingida por uma caminhonete em novembro de 2011, vai poder iniciar um novo capítulo, que leva o nome de reabilitação.
Foi através da história dele que a equipe conheceu o CER antecipadamente e pode levar uma notícia de esperança a quem sofre com as consequências de um trânsito cruel.
Gente como Eder Tulio Pereira Bezerra, 21 anos, que teve a perna esquerda decepada depois de ter a moto que pilotava atingida por uma caminhonete em novembro de 2011, vai poder iniciar um novo capítulo, que leva o nome de reabilitação.
Foi através da história dele que a equipe conheceu o CER antecipadamente e pode levar uma notícia de esperança a quem sofre com as consequências de um trânsito cruel.
E não serão só personagens como Eder e outros tantos que entram e saem do setor de Ortopedia da Santa Casa a serem contemplados com o atendimento em medicina e reabilitação.
O CER está de portas abertas para pacientes com lesão medular, sequela de Acidade Vascular Encefálico, amputações, Traumatismo Crânio Encefálico, doenças neuromusculares, paralisia cerebral, síndromes genéticas, malformações congênitas, paralisia infantil, neuropatias entre outros.
Aos olhos de quem
entra a estrutura que o centro oferece não parece SUS, mas é. O cheiro de novo assim como o material de cada sala já é uma injeção de ânimo. O CER recém abre as portas e já é referência no Estado, por ser o único. São 15 consultórios, dois salões de fisioterapia, além de um espaço para reabilitação física, idêntico a uma academia.
Todo o funcionamento é explicado direto da fonte, o coordenador Rodrigo Lucchesi, foi quem colocou a ideia no papel e a pôs em prática.
À frente do CAMS (Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde) da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande), em 2003 a vontade de estender o ate
Todo o funcionamento é explicado direto da fonte, o coordenador Rodrigo Lucchesi, foi quem colocou a ideia no papel e a pôs em prática.
À frente do CAMS (Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde) da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande), em 2003 a vontade de estender o ate
ndimento aos adultos fez com que Rodrigo pesquisasse até encontrar respaldo junto a uma portaria do Ministério da Saúde, que englobasse adultos no tratamento de reabilitação.
A persistência do fisioterapeuta Rodrigo foi maior que a burocracia encontrada no caminho. A unidade teve a sua primeira aprovação em 2009 e paralisou.
Depois de viagens à Brasília e muito empenho, o CER foi inaugurado em abril do ano passado, mas ainda assim sem nenhum convênio que permitisse o funcionamento. A última aprovação foi em novembro, quando foi publicada a autorização de funcionamento do centro.
O CER vai funcionar a partir da produtividade, a verba vem correspondendo a produção. Pelo convênio firmado serão R$ 160 mil do Estado e R$ 300 mil do Ministério da Saúde.
A logística do prédio tem capacidade que faz jus a referência no Estado, pode atender até 700 pacientes diariamente, num futuro que se depender das mãos de Rodrigo, será breve.
"Vamos trabalhar com resolutividade. Paciente chega é atendido e sai daqui habilitado", ressalta.
A entrada de pacientes ao CER vai ser por encaminhamento de unidades básicas de saúde e hospitais. "Toda alta do hospital de paciente com nosso perfil, sequelado ou lesão medular vem direto para cá", completa.
Ao chegar, ele será atendido primeiramente por um assistente social, depois passa pela triagem médica, de fisiotepeutas, psicólogos e fonoaudiólogos. Se a pessoa se encaixar no perfil o caso será estudado por toda equipe para então se formar um protocolo de atendimento e posteriormente o agendamento para iniciar a reabilitação.
De segunda-feira em diante o centro inicia as atividades, com a estrutura de profissionais de agora, é possível atender 100 pacientes ao dia. Número extremamente significativo perante a demanda. Só até a semana anterior a abertura, 200 pessoas já formavam uma pré-lista de espera.
O tempo de recuperação vai depender do quadro de cada paciente. Mas o tratamento não para por aí. Dentro do CER o paciente que necessitar vai ter à disposição a oficina ortopédica que reduz de meses para cinco dias o tempo de receber perna mecânica e cadeira de rodas.
"O paciente amputado por exemplo, vamos analisar se já cicatrizou o coto moldá-lo num volume legal para a prótese e ele só sai daqui quando souber andar para frente, para trás e até pular com a perna", salienta o coordenador.
O Centro Especializado de Reabilitação abre às 7h30 desta segunda-feira, para agendamento prévio de avaliações o contato é 3045-5005.
Por Campo Grande News
Imagens: João Garrig
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