Por R7
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, confirmou nesta terça-feira (11) que a Embaixada do Brasil no Irã está buscando informações sobre a decisão do país persa de proibir a circulação da obra do escritor Paulo Coelho.
- Queremos apurar exatamente a natureza da medida tomada. Faço minhas as palavras da ministra [da Cultura] Ana de Holanda, que diz que é contra a censura e a favor da liberdade de expressão, o que foi mencionado no discurso de posse da presidente Dilma Rousseff. E voltaremos ao assunto quando tivermos mais elementos.
Nesta segunda-feira (10), o escritor publicou em seu blog, em inglês, que seus livros no Irã foram censurados pelo governo. Ele também divulgou uma carta de seu editor na qual ele comunica a decisão das autoridades do país persa.
Coelho disse que seus livros foram publicados no Irã desde 1998 em diferentes editoras, mas sempre aos cuidados de Arash Hejazi, e que cerca de 6 milhões de cópias foram vendidas no país. O autor ainda escreveu que a proibição, que ele qualificou de arbitrária, após 12 anos, pode ser apenas um mal-entendido.
Irã não deu maiores explicações
Os objetivos exatos da proibição, levantada pelo Ministério da Cultura e das Diretrizes Islâmicas, não foi explicitado no post nem no e-mail de Hejazi. Apenas Coelho e seu editor concordaram e colocar o conteúdo em persa na internet de forma gratuita diante da censura.
Em seguida, o escritor, um dos mais vendidos no mundo, pede que o governo brasileiro tome uma posição.
O pronunciamento do governo brasileiro veio em seguida, com a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, lamentando a decisão iraniana, de acordo com a Agência Brasil.
A ministra Ana disse que pediria a intervenção do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores).
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Brasil investiga censura a Paulo Coelho no Irã
17:00
Manchetes de Campo Grande-MS
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