Presídio Federal de Campo Grande pode receber traficantes presos na 'guerra' no Rio

Por MS Record

O Presídio Federal de Campo Grande poderá ser um dos destinos dos traficantes que foram presos na Operação contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Atualmente o presídio da Capital abriga um dos chefes do tráfico no Brasil, Luiz Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar.

Segundo a assessoria da prisão, como o presídio de Campo Grande é uma das quatro unidades da Polícia Federal espalhadas pelo Brasil, além de Catanduvas (PR), Porto Velho (RO) e Mossoró (RN), ele poderá receber alguns dos traficantes presos nos morros cariocas.

De acordo com o presídio, ainda não houve nenhum contato por parte do Ministério da Justiça para solicitar vaga para os traficantes. O governo federal colocou à disposição do Rio 50 vagas, mas esse número pode ser aumentado caso o governo do estado considere necessário.

Distribuição de detentos

Desde o início da onda de violência no Rio de Janeiro, há duas semanas, o Sistema Penitenciário Nacional já recebeu 20 presos acusados de envolvimento em ações criminosas dos últimos dias.

Os presos o Rio de Janeiro foram enviados para a Penitenciária Federal em Catanduvas, no Paraná. Enquanto isso, os traficantes que estavam presos lá foram removidos para a unidade federal em Porto Velho.

Entre os 13 presos levados para o Norte do país estão dois chefes tráfico: Marcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco.

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse na segunda-feira (29) que o sistema prisional federal foi criado para ajudar os estados. “Nos últimos anos, o Ministério da Justiça se preparou para ajudar os estados e criou o sistema prisional federal para tirar de lá [dos estados] o criminoso que está tentando operar sua atividade criminosa de dentro do presídio.”

Ajuda de MS

Na semana passado um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul foi enviada ao Rio de Janeiro para ajudar a polícia carioca nas operações de combate ao tráfico de drogas. A aeronave só deve voltar ao Estado depois que a situação caótica se tranqüilize no Rio.


Foto: divulgação internet

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