quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Polícia prende último suspeito do caso das duas mulheres degoladas na Capital

A Polícia Civil prendeu Weber de Sousa Barreto, 23 anos, considerado um dos suspeitos das mortes de Cláudia de Araújo Mugnaini e Regina Bueno França, assassinadas em 2010. Weber estava foragido da Justiça de Campo Grande e foi encontrado no Estado de Goiás. Barreto já estava sendo rastreado e conseguiu escapar, quando estava em uma casa em Goiás. Ele foi preso na segunda-feira (17) e transferido para o 6º DP de Campo Grande.

No dia 9 de dezembro de 2010, a polícia civil apresentou os outros três suspeitos envolvidos no assassinato das duas mulheres, sendo eles: Lorraine Rorys Silva, Eder Rampagne Castedo e Cristian Rampagne Castedo. De acordo com a polícia, o motivo do crime seria vingança por parte de Eder Rampagne Castedo. Eder havia sido delatado por Regina para a polícia. Castedo era foragido da Justiça, por quebra de benefício no estabelecimento onde está detido, na Colônia Penal da Gameleira de Campo Grande.

A delação teria provocado uma rixa entre as esteticistas Regina e Lorraine, que era namorada de Eder e també amiga de Cláudia. Com as investigações, a polícia descobriu que a ordem de assassinar tanto Regina e Claudia, já que eram amigas próximas, partiu de Eder no presídio. Para isso ele teria entrado em contato com Lorraine, ordenando que ela entrasse em contato imediato com o seu irmão, Cristian Castedo, para que fosse “contratado” para assassinar as mulheres.

Já informado pelas intenções do irmão, Cristian chamou seu colega de trabalho, Weber de Souza Barreto para participara do crime. Segundo a polícia, Weber também recebeu uma ligação de Éder do presídio.

Na noite o dia 30 de novembro, por ser amigo de uma das vítimas, Cristian conseguiu entrar na residência de Cláudia, onde também estava Regina, e junto com Weber acabaram cometendo o crime.

Cláudia e Regina foram encontradas mortas no dia 1º de dezembro, porém os corpos só foram encontrados porque familiares de Cláudia souberam que ela não foi trabalhar e contrataram um chaveiro para abrir a sua casa, localizada no bairro Jardim Tijuca.

Cláudia estava no quarto dela e Regina, no de hóspedes. As duas foram encontradas com as mãos amarradas para trás com fios elétricos e degoladas, com uma faca, de acordo com o depoimento dos suspeitos.

No dia após o crime, os familiares de Regina encontraram seu carro em frente à casa de Cládia, como não sabiam que aquela casa era de Cláudia, ordenaram o reboque do veículo. Os parentes de Regina souberam da morte quando registravam boletim de ocorrência de desaparecimento. Regina Bueno era testemunha em processos em que os réus são integrantes de facção criminosa.

Por Capital News

0 comentários:

Postar um comentário

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes