sábado, 25 de setembro de 2010

Bullying

Origem do nome: BULLY (inglês) = valentão; ING (inglês) gerúndio, isto é, o verbo está em ação. Portanto, seria "ato de valentia"? Está mais para ato de covardia....
Bullying é o termo designado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, com o objetivo de intimidar ou agredir outro(s) indivíduo(s) incapaz(es) de se defender.

Abaixo seguem algumas ações que podem ser definidos como bullying:

colocar apelidos - ofender - zoar - gozar - encarnar - sacanear - humilhar - fazer sofrer - discriminar - excluir - isolar - ignorar - intimidar - perseguir - assediar - aterrorizar - amedrontar - tiranizar - dominar - agredir - bater - chutar - empurrar - ferir - roubar - quebrar pertences

O bullying se divide em duas categorias:
--> bullying direto: é a forma mais comum entre os agressores masculinos
--> bullying indireto: é a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças, ou mesmo a concretização da violência, física ou verbal, ou a perda dos meios de subsistência.

"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", afirma o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos. Segundo ele, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio.

Mas não só na escola o bullying pode surgir. Também em locais de trabalho, na família ou entre vizinhos essa prática pode, afinal, ocorre em qualquer contexto onde as pessoas interajam. Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas. O que se deve fazer é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. De acordo com o Dr. Lauro, isto não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?

Aqui no Mato Grosso do Sul, em 6 de maio deste ano, a Assembléia Legislativa promulgou a lei 3.887 que inclui medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas Instituições de Ensino. A Lei prevê que as escolas estabeleçam regras contra o bullying e também amparem as vítimas para que não percam rendimento escolar. As escolas também ficam obrigadas a manterem um histórico das ocorrências.
Este projeto pedagógico consiste na capacitação de docentes e equipe pedagógica para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação, solução e inclusão de regras contra o bullying no regimento interno das escolas públicas e privadas sul-mato-grossenses.

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizada mas capitais brasileiras mostra que Campo Grande ocupa a oitava posição no ranking com mais vítimas de bullying, com 31, 4%. À frente de Campo Grande estão Brasília (35,6%), Belo Horizonte (35,3%), Curitiba (35,2%), Vitória (33,3%), Porto Alegre (32,6%), João Pessoa (32,2%) e São Paulo (31,6%).


Fontes: Campo Grande News e Brasil Escola.
Fotos: divulgação da internet

1 comentários:

Sazume Usamay disse...

Eu não sabia que existia jogo disso.
Eu sofro o que devo fazer se a escola não toma providencias?

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