domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ousadia de ladrões surpreende vítimas de assalto na Vila Alba

A ousadia dos ladrões que invadiram uma casa na Vila Alba, em Campo Grande, surpreendeu as vítimas que avaliam prejuízo de cerca de R$ 15 mil após o assalto ocorrido às 22h30 de ontem.

Além da família, a vizinhança revela que o crime causou espanto principalmente por ter ocorrido em um local considerado seguro, próximo à área militar.

Os moradores detalham que na esquina da casa assaltada mora um policial da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), além do vizinho da frente que é militar.

A maior parte das casas tem cerca elétrica e muros altos. A que foi assaltada não possui cerca, mas as vítimas dizem que nem isso impediria o crime, porque foram rendidas ao chegar a casa.

Um das filhas da dona do imóvel, de 22 anos, conta que chegou com o namorado e colocou o carro na garagem, seguida da mãe, quando ouviu vozes.

Ela foi rendida dentro da residência e lembra que os dois assaltantes armados mandaram seu namorado para o banheiro, enquanto as mulheres ficavam na sala.

“Eles queriam joias e dinheiro, mas a gente não guarda dinheiro em casa”, detalha a jovem. Minutos após entrarem na casa, os assaltantes levaram todos para o banheiro, onde estava uma das vítimas, e reviraram a casa.

Ela lembra que durante a ação, os bandidos perguntavam insistentemente pelo cofre, que conseguiram abrir e roubar tudo o que havia dentro, além de eletrodomésticos e vários objetos da casa.

"Conhecido" - Para ela, a suspeita é de que um dos bandidos seja alguém “conhecido”, pois ele não permitia que nenhuma das vítimas olhasse em seu rosto.

Depois de pegar os pertences, os ladrões fugiram no veículo Fox da dona da casa, que foi encontrado nesta manhã próximo das Moreninhas. A filha da dona da casa conta que após o crime conversou com os vizinhos e vários deles haviam visto dois homens suspeitos rondarem a casa.

“Cuidaram por uma semana, aproveitando que meu pai está viajando”, acredita. Ela afirma que um deles estava calmo durante o assalto, mas o outro se mostrava bastante nervoso.

“Depois de ver o adesivo da perícia em um dos carros da garagem, eles começaram queriam a arma da minha irmã, mas ela foi para o Pará há dois dias”, lembra a jovem ao lembrar-se do medo pelo qual passou a família.

Para a vizinha que mora ao lado e considera o bairro seguro devido à proximidade com a área militar e aos vizinhos que trabalham com segurança pública, o assalto foi uma “fatalidade”.

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