segunda-feira, 16 de maio de 2011

Efeito sanfona e magreza excessiva prejudicam aparência e autoestima

Manter o peso ideal não é tarefa fácil. Várias pessoas sofrem com o efeito sanfona, processo em que a pessoa engorda e emagrece constantemente, e outras são as chamadas “magras de ruins”, que comem de tudo e não conseguem ganhar peso, curvas e músculos a ponto de se sentirem satisfeitas com o próprio corpo.

Para falar desses dois problemas, que não prejudicam apenas a aparência, mas também a autoestima, o Bem Estar desta segunda-feira (16) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e o infectologista Caio Rosenthal, ambos consultores do programa.

Os médicos explicaram como funcionam o metabolismo e o hormônio da saciedade, por que alguns comem muito e não engordam e quais os perigos que um indivíduo muito magro pode correr em uma internação, por exemplo.

E, na tentativa de emagrecer, algumas pessoas chegam a guardar roupas antigas para caber nelas novamente. Foi o que mostrou a repórter Marina Araújo.

No estúdio, também estiveram o diretor de operações Vitório Buongiorno, de 56 anos, e o estudante universitário Maurício Perez, de 21 anos, que têm diferenças de peso e metabolismo. O gasto calórico que o primeiro precisa para se manter vivo (deitado ou parado), o chamado metabolismo basal, é de 2.995 calorias por dia, contra 2.224 do segundo.

Como Vitório queima menos gordura, armazena mais essa substância. Ele tem um índice de massa corporal (IMC) 25, que indica sobrepeso. Já Maurício tem um IMC 15, ou seja, abaixo do ideal – e quer engordar. Sua idade real é de 26 anos (é sedentário), e a de Vitório é de 70 (é sedentário e está com o colesterol no limite).

Os dois simularam uma refeição à noite, em casa, e se serviram com o que havia na geladeira do Bem Estar.

Cientistas britânicos, em um estudo publicado na revista Nature Genetics, descobriram um gene ligado à diabetes e ao colesterol que funciona como um interruptor e controla o metabolismo da gordura no corpo, influenciando características como IMC, grau de obesidade e níveis de insulina e glicose.

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